Abstract
Studies undertaken in the Atlantic Coastal Forest have revealed a notable floristic heterogeneity within this vegetation type in NE Brazil. However, there is still a great need for detailed comparisons of the floristic relationships between the various forest types found there. This work presents an analysis of the floristic similarity (at the species level) of these forest as revealed by floristic surveys, with the aim of better understanding and defining this vegetation. Using a binary matrix, grouping, ordering, and TWINSPAN analysis were performed on 742 tree/shrub species listed in 35 different plant surveys. These tree/shrub species were divided by these analysis into two large floristic groups – ombrophilous and semideciduous. The semideciduous group was formed, in general, by forest areas located at altitudes above 700 m (montane forests), and could itself be divided into two subgroups. The first subgroup was located more inland (Pernambuco), while the second subgroup was located nearer the coast (within the states of Pernambuco and Ceará). The ombrophilous group was quite heterogeneous, but could also be divided into two floristic subgroups: i) lowland forests (below 100 m a.s.l) in the states of Pernambuco, Paraíba, and in two areas of Bahia, as well as some montane forests (in Pernambuco, between 640 and 900 m a.s.l.); ii) lowlands forests in the states of Alagoas and Bahia. This latter subgroup is the largest and best defined, and has the highest degree of internal similarity. Nonetheless, it can be further subdivided into two smaller classes, one in Alagoas and the other in Bahia State. The results of this study demonstrate that the concept of the Atlantic Coastal Forest could also include montane ombrophilous forests in Pernambuco State, as these forests form a single floristic unit together with lowland forests in that state.
Similar content being viewed by others
References
Andrade-Lima D. 1966. Vegetação. In: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Conselho Nacional de Geografia. Atlas Nacional do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, IBGE/CNG, folha II 11.
Barbosa M.R.V. 1996. Estudo florístico e fitossociológico da Mata do Buraquinho, remanescente de mata atlântica em João Pessoa P.B. PhD Thesis, Universidade Estadual de Campinas, Campi-nas, Brazil.
Cavalcante A.M.B., Soares J.J. and Figueiredo M.A. 2000. Com-parative phytosociology of tree sinusiae between contiguous forests in different stages of succession. Revista Brasileira de Biologia. 60(4): 551–562.
Correia M.S. 1996. Estrutura da vegetação da mata serrana de um brejo de altitude de Pesqueira-PE. MSc Thesis, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brazil.
Ferraz E.M.N.; Rodal M.J.N.; Sampaio E.V.S.B. 2003. Physiog-nomy and structure of vegetation along in altitudinal gradient in the semi-arid region of northeastern Brazil. Phytocoenologia 33(1): 71–92.
Ferraz E.M.N., Rodal M.J.N., Sampaio E.V.S.B. and Pereira R. de C.A. 1998. Composição florística em trechos de vegetação de caatinga e brejo de altitude na região do Vale do PajeÚ, Pernam-buco. Revista Brasileira de Botânica 2(1): 7–15.
Ferraz E.M.N. 2002. Estudo Florístico e Fitossociológico de um remanescente de floresta ombrófila montana em Pernambuco, Nordeste do Brasil. PhD Thesis, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Brazil.
Gentry A.H. 1988. Changes in plant community diversity and flo-ristic composition on enviromental and geographical gradients. Annals Missouri Botanical Garden 75: 1–34.
Guedes M.L.S. 1998. A vegetação fanerogâmica da reserva ecológica de Dois Irmãos, pp. 157–172. In: Machado I.C.S., Lopes A.V., Porto K.C. (eds), Reserva ecológica de Dois Irmãos-estudos em um remanescente de mata atlântica em área urbana (Recife-Pernambuco-Brasil). Editora Universitária. Rec-ife, Pernambuco, Brazil.
Griz L.M.S., Machado I.C. 1998. Aspectos morfológicos e síndrome de dispersão de frutos e sementes na reserva ecológica de Dois Irmãos, pp.197–224. In: Machado I.C.S., Lopes A.V., Porto K.C. (eds), Reserva ecológica de Dois Irmãos-estudos em um remanescente de mata atlântica em área urbana (Recife-Per-nambuco-Brazil). Editora Universitária, Recife, Pernambuco, Brazil.
Griz L.M.S., Machado I.C., Tabarelli M. 2002. Ecologia e dispersão de sementes: progressos e perspectivas. pp.597–608. In: Tabarelli M., Silva J.M.C. (eds), Diagnóstico da Biodiver-sidade de Pernambuco. Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massagana, Recife, Pernambuco, Brazil.
Hill M.O. 1979. TWINSPAN-A FORTRAN program for arranging multivariate data in an ordered two-way Table by classification of the individuals and attributes. Ithaca, NY: Ecology and Systematics, Cornell University, Ithaca, New York, USA.
Leitão-Filho H.F. 1994. Diversity of arboreal species in Atlantic Rain Forest. Anais da Academia Brasileira de Ciências 66(1): 90–96.
Lima S.S. 1999. Composição florística e fitossociologia de um fragmento em estádio secundário de floresta ombrófila densa (mata atlântica), Santa Cruz Cabrália, BA. Monographs, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Bahia, Brazil.
Lins e Silva A.C.B. 1996. Florística e fitossociologia do compo-nente arbóreo em um fragmento de mata atlântica na região metropolitana do Recife/PE. Monographs, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brazil.
McCune B. and Mefford M.J. 1999. PC-ORD. Multivariate analy-sis of ecological data, versão 4.0. MJM Software, Gleneden, Or-egon, USA.
Mayo S.J. and Fevereiro V.P. 1982. Mata de Pau Ferro, a pilot study of the brejo forest of Paraíba, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew, London, USA.
Molinier M., Albuquerque C.H.C., Cadier E. 1994. Análise da plu-viometria e isoietas homogeneizadas do nordeste brasileiro. SUDENE, Recife, Pernambuco, Brazil, Hidrologia 32. 58p.
Mori S.A., Boom B.M., Carvalho A.M. and Santos T.S. 1983. Southern bahian moist forests. Botanical Review. 49 (2): 155–232.
Moura F.B.P., Sampaio E.V.S.B. 2001. Flora lenhosa de uma mata serrana semidecídua em JataÚba, Pernambuco. Revista Nordes-tina de Biologia 15(1): 77–89.
Nascimento L.M. de 2001. Caracterização fisionômico-estrutural de um fragmento de floresta montana no nordeste do Brasil. MSc Thesis, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, Pernambuco, Brazil.
Oliveira-Filho A.T. and Fontes M.A. 2000. Patterns of floristic dif-ferentiation among Atlantic Forests in Southeastern Brazil and the Influence of Climate. Biotropica. 32(4b): 793–810.
Paraguassu L.A.A. 1999. Levantamento florístico e fitosso-ciológico da nascente do rio dos Mangues, Porto Seguro, Bahia. Monographs, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brazil.
Passos Jr. L.A. 1999. Estudos florísticos e fitossociológicos da mata ciliar do rio Sincorá, trecho da Fazenda Ribeirão, Ibicoará-BA. Monographs, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brazil.
Rizzini C.T. 1963. Nota prévia sobre a divisão fitogeográfica (flo-rístico-sociológica) do Brasil. Revista Brasileira de Geografia 25: 3–64.
Rodal M.J.N., Sales M.F. and Mayo S.J. 1998. Florestas Serranas de Pernambuco: localização e conservação dos remanescentes dos Brejos de Altitude. UFRPE, Recife, Pernambuco, Brazil. Imprensa Universitária. 25p.
Scudeler V.V., Martins F.R. and Shepherd G.J. 2001. Distribution and abundance of arboreal species in the atlantic ombrophilous dense forest in Southern Brazil. Plant Ecology 152: 185–199.
Silva A.F. and Shepherd G.J. 1986. Comparações florísticas entre algumas matas brasileiras utilizando análise de agrupamento. Revista Brasileira de Botânica 9: 81–86.
Siqueira M.F. 1994. Análise florística e ordenação de espécies ar-bóreas da mata atlântica através de dados binários. MSc Thesis, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brazil.
Siqueira D.R., Rodal M.J.N., Lins-e-Silva A.C.B. and Melo A.L. 2001. Physiognomy, structure, and floristics in na area of Atlan-tic Forest in northeast Brazil, pp. 11–27. In: Gottsberger G., Lied S. (eds), Life forms and Dynamics in Tropical Forests. J. Cramer in der Gebrüder Borntraeger Verlagsbuchhandlung. Berlin-Stuttgart, Germany.
SUDENE-Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste 1997. Catálogo das cartas topográficas do Nordeste do Brasil: escala 1:100.000. SUDENE, Recife, Pernambuco, Brazil, 275p.
Tavares M.C.G., Rodal M.J.N., Melo A.L., Lucena M.F.A. 2000. Fitossociologia do componente arbóreo de um trecho de floresta ombrófila montana do Parque Ecológico João Vasconcelos So-brinho, Caruaru, Pernambuco. Naturalia 25: 243–270.
Tavares S., Paiva F.A.F., Tavares E.J.S., Neves M.A. and Lima J.L.S de 1968a. Inventário florestal de Alagoas I: estudo preliminar da Mata das Carobas, município de Marechal Deodoro. Boletim Técnico da Secretaria de Obras e Serviços PÚblicos, Recife 88: 17–30.
Tavares S., Paiva F.A.F., Tavares E.J.S., Neves M.A. Lima J.L.S de 1968b. Inventário florestal de Alagoas II: estudo preliminar da Mata da Varela, município de São Miguel dos Campos. Bo-letim Técnico da Secretaria de Obras e Serviços PÚblicos, Rec-ife 90: 17–28.
Tavares S., Paiva F.A.F., Tavares E.J.S., Neves M.A. and Lima J.L.S de 1971a. Inventário florestal de Alagoas: contribuição para a determinação do potencial madeireiro dos municípios de São Miguel dos Campos, Chão do Pilar, Colônia de Leopoldina e União dos Palmares. Boletim de Recursos Naturais, Recife 9: 123–231.
Tavares S., Paiva F.A.F., Tavares E.J.S., Neves M.A. and Lima J.L.S de 1971b. Inventário florestal em Alagoas: Nova contri-buição para o estudo preliminar das matas remanescentes do es-tado de Alagoas. Boletim de Recursos Naturais, Recife 9: 5–122.
Tavares S., Paiva F.A.F., Carvalho G.H. de and Tavares E.J.S. 1979. Inventário florestal no estado da Bahia I. Resultados de inventário florestal nos municípios de Una, Porto Seguro, Santa Cruz de Cabrália, Prado, Itamaraju, Belmonte e Ilhéus. Boletim de Recursos Vegetais, SUDENE, Recife 9:231.
Ter Braak C. J. F. 1986. Canonical correspondence analysis: a new eigenvector technique for multivariate direct gradient analysis. Ecology 67: 1167–1179.
Thomas W.W., Carvalho A.M. de., Amorim A., Garrison J, Arbeláez A.L. 1998. Plant endemism in two forests in southern Bahia, Brazil. Biodiversity and Conservation 7: 311–322.
Torres R.B., Martins F.R.M. and Gouveia L.S.K. 1997. Climate, soil, and tree flora relationships in forests in the state of São Paulo, southeastern Brazil. Revista Brasileira de Botânica 20: 41–49.
Valentin J.L. 2000. Ecologia numérica uma introdução à análise multivariada de dados ecológicos. Editora Interciência, Rio de Janeiro, Brazil. 117p.
Valencia R. 1995. Composition and structure of an Andes forest fragment in eastern Ecuador. In: Churchill S.P., Balslev H., For-ero E. and Luteyn J.L. (eds), Biodiversity and Conservation of Neotropical Montane Forests. The New York Botanica Garden, New York, USA, p. 239–249.
Veloso H.P. and Góes-Filho L. 1982. Fitogeografia brasileira, clas-sificação fisionômico-ecológica da vegetação neotropical. Bo-letim Técnico do Projeto RADAMBRASIL, Série Vegetação, n-1. Salvador, Brazil, 80p.
Vicente A. 1999. Levantamento florístico de um fragmento florestal na Serra de Itabaiana-Sergipe. MSc Thesis, Universidade Fed-eral Rural de Pernambuco, Recife, Brazil.
Webster G.L. 1995. The panorama of neotropical cloud forests. In: Churchuill S.P., Balslev H., Forero E. and Luteyn J.L. (eds), Biodiversity and conservation of neotropical montane forests, pp. 53–77. The New York Botanical Garden, New York, USA.
Author information
Authors and Affiliations
Corresponding author
Rights and permissions
About this article
Cite this article
Ferraz, E.M.N., Araújo, E.d.L. & da Silva, S.I. Floristic similarities between lowland and montane areas of Atlantic Coastal Forest in Northeastern Brazil. Plant Ecology 174, 59–70 (2004). https://doi.org/10.1023/B:VEGE.0000046062.77560.f5
Issue Date:
DOI: https://doi.org/10.1023/B:VEGE.0000046062.77560.f5